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Fisicamente caminhamos para o abismo. Paramos, olhamos para aquele que poderá ser o nosso último ato de liberdade, o último vôo. A nossa alma diz-nos que não é esse o caminho. Escrevemos a nossa angústia dentro de um envelope, à espera que alguém nos oiça? Somos um povo! Somos o berço da civilização ocidental! Somos a Europa!
Não será uma prioridade, o(a)s senhores(as) que conduzem os destinos da Europa, pararem um pouco para refletir? Não será um ato inadiável, o(a)s senhores(as) donos(as) da Europa, ouvirem o grito do povo europeu (está escrito no envelope) que sufoca diariamente à austeridade imposta? Não será urgente, esses(as) senhores(as), darem um pouco de ouvidos a alguém que é o Prémio Nobel da Economia?
"Viena, 27 abr (Lusa) -- O economista e vencedor do prémio Nobel,
Joseph Stiglitz, afirmou hoje que a Europa está numa situação complicada
devido às medidas de austeridade que estão a empurrar o continente
"para o suicídio".
"Nunca houve um programa de austeridade bem sucedido num país
grande", declarou o economista de 69 anos aos jornalistas, quinta-feira,
em Viena, citado hoje pela Bloomberg.
"A abordagem europeia é, sem dúvida, a menos prometedora. Penso que a Europa caminha para o suicídio", salientou."
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