Comparo um país que vive em democracia (se é que existe algum), a um barco… a uma caravela! Um barco que depende do trabalho, da dedicação, da honestidade de todos. O comandante, o “veleiro”, o carpinteiro, o calafate, o cozinheiro … todos são importantes. Todos têm uma função! Todos têm direitos e deveres! Todos se respeitam e reconhecem que, sem o próximo, tudo se torna mais difícil. Todos contribuem para levar aquele barco a bom porto! O Comandante orienta, planeia, toma decisões! O Comandante dá o exemplo! Respeita e valoriza o trabalho de cada um! Motiva! Não faz jogo sujo, nem esconde quem é! Cooperativamente, todos ganham energia para seguir o rumo traçado pelo Comandante! Todos confiam nele! Gosto muito do provérbio moçambicano “Não se assinala o caminho apontando-o com o dedo, mas sim caminhando à frente”. Os nossos comandantes apontam um caminho, mas não o trilham. A nossa caravela (PORTUGAL), há muito que perdeu o seu timoneiro! É uma crise de liderança! "O líder é alguém que nos inspira a não 'apequenar' a vida, o trabalho, a empresa, a comunidade, a nação o mundo."(Mario Sergio Cortella, filósofo, consultor e professor - Maio 2005). A liderança política deixou de ser uma missão, para ser uma redoma de mordomias e de compadrio.
Há cerca de um ano, fazia uma viagem de avião entre os Açores e Lisboa. Em classe executiva viajavam vários políticos e pessoas de renome. Ao sair do avião, pela porta da frente, tive vergonha de ver o estado de limpeza onde viajaram aquelas pessoas. O chão estava cheio de papéis e lixo! As minhas filhas ficaram perplexas! Porque não viajam os políticos em classe económica? Porque a maioria dos ex-políticos são diretores e presidentes das grandes empresas públicas portuguesas? Porque existem empresas público-privadas? Até aqui é um faz de conta! Será pública ou será privada? É porque se fosse privada, a gestão seria com certeza diferente! Será que o ser pública, é uma forma de proteção daqueles que fazem uma gestão danosa privatizando apenas os seus cofres? O estado a cobrir os milhões perdidos pela incompetência de alguns? E as derrapagens financeiras das obras públicas? Parece que o português não entende que o que é público é de todos! É teu, é meu, é nosso! Custa a todos! Esbanja-se o que é público, porque há uma cultura enraizada que não custa, que não é nosso! Depois... Depois vem a "Troika"... Depois vem a austeridade... para os mesmos do costume...
Será que muitos políticos, quando andavam na Escola, riscavam as carteiras e o mobiliário escolar? Com os exemplos e políticas que vêm de cima, cada vez mais os nossos alunos, não sentem a Escola com sendo sua, dos seus antepassados e dos seus descendentes. O país é de quem? É nosso ou não é nosso? É uma realidade muito triste!
Nos últimos dias andou a circular na internet a seguinte mensagem, desconhecendo o autor que a lançou. Poderá ser um começo. Fica o desafio, já que muitos andam "mortinhos" para alterar a constituição:
"Alteração da Constituição de Portugal para 2012 para poder atender o seguinte, que é da mais elementar justiça:
1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.
2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos. Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.
3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.
4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.
5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde atual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.
6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses.
7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego."
1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.
2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos. Todos os deputados ( Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade. Não haverá privilégios exclusivos.
3. O deputado deve pagar seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.
4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.
5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde atual e vai participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.
6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses.
7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro emprego."
Sim senhor!!! Os políticos deviam ser os primeiros a dárem o exemplo ao povo. Concordo 100% contigo. Em vez de cortar nos subsídos do "zé povinhno", se cortássem só nos seus ordenados já poupavam imenso ao estado!!!!
ResponderExcluirSe todos os Chefes e se todos os políticos dessem o exemplo... O não estaríamos a enfrentar esta Crise sem fim à vista!
ResponderExcluirTia... um abraço.