A grandeza de um líder está na capacidade de tornar grande cada pessoa do seu país, do seu concelho, da sua freguesia ou da sua equipa... Considero os nossos líderes muito pequeninos... Serão micro? Serão nano? Tudo está no tamanho da alma e no coração que lhe dá vida! Ou melhor... acredito que todas as pessoas têm o mesmo tamanho de alma e coração, a questão está, apenas e só, na força interior para se libertarem de muitas grades e correntes que enclausuram a alma e o coração. Isto define o carácter de uma pessoa e é que a torna grande ou pequena.
Os nossos líderes, por serem muito pequenos e de uma fraqueza enorme enquanto seres humanos (repito, têm toda a grandeza enclausurada), vivem com muitos medos. O medo de um povo forte é mesmo um pavor ou uma espécie de fobia para os poderes político e económico. Construíram um pedestal de vidro e vivem numa redoma de onde, de vez em quando deixam cair umas migalhitas, para que o povo as apanhe e, no desespero da fraqueza física, as apanhe e chore por mais... E, lá de cima... alguém diz "Não sejam piegas!". Muito estimulante, para um líder!
Apenas relembro uma ou duas coisitas... Primeiro, o pedestal é de vidro! Em segundo lugar, a fraqueza do povo é apenas física e anímica, contudo a alma e o coração estão desencarcerados. Ao longo da história, a variável tempo acabou sempre por dar razão àqueles que se libertaram de correntes como o egoísmo, a ganância e a inveja! É tudo uma questão de tempo...
Apenas relembro uma ou duas coisitas... Primeiro, o pedestal é de vidro! Em segundo lugar, a fraqueza do povo é apenas física e anímica, contudo a alma e o coração estão desencarcerados. Ao longo da história, a variável tempo acabou sempre por dar razão àqueles que se libertaram de correntes como o egoísmo, a ganância e a inveja! É tudo uma questão de tempo...
Enfim... quase sempre, quando começo a escrever, tendo a divagar e a dispersar-me um pouco. Há pouco mais de uma ano (9 de Janeiro de 2011), Margarida Rufino divulgava no "Jornal de Cascais", alguns dos resultados do Relatório PISA e que passaram ao nosso lado pela censura dos primeiros órgão de comunicação social (controlados direta ou indiretamente pelos poderes político e económico). Na altura, recebi por e-mail esta notícia, como que se de contrabando tratasse. Hoje, ao abrir a minha caixa de e-mail, voltei a recebê-la, enviada por uma amiga. Não posso deixar de a publicar, neste meu tenro blog. Curioso ou não, os estudos encomendados pelos nossos governantes, apelidam (sempre) o seu povo residente de: incompetente, preguiçoso, pouco produtivo (isto é uma "mentira pegada", pois todos os que emigram não o são). As evidências têm, infelizmente, de vir de "fora de portas", porque cá (e para todas as classes profissionais), o que interessa é depreciar para apequenar o povo ... e REINAR!
Deixo-vos a Notícia de Margarida Rufino, que traduz o amor e dedicação de uma classe profissional do nosso país, mas que, sem qualquer sombra de dúvida, é uma realidade em todas as classes profissionais. Muito trabalho, muita dedicação, muita alma, muito coração ... Amigos políticos, amigos senhores "donos do mundo"... relembro, o pedestal é de vidro!
" No meio da crise sócio/económica e do cinzentismo emocional instalado no país há vários meses, eis que o relatório PISA trouxe algumas boas evidências para Portugal.
E a melhor de todas, a que considero verdadeiramente paradigmática, foi omitida pela maioria dos órgãos de comunicação social: Mais de 90% dos alunos portugueses afirmaram ter uma imagem positiva dos seus professores!
O relatório conclui que os professores portugueses são os que têm a imagem mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE, tendo em 2006 aumentado 10 pontos percentuais.
O mesmo relatório conclui que os professores portugueses estão sempre disponíveis para as ajudas extras aos alunos e que mantêm com eles um excelente relacionamento.
Estas evidências são altamente abonatórias para os professores portugueses e deveriam ter sido amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social ( e pelos habituais “fazedores de opinião” luxuosamente remunerados que escrevem para os jornais ou são comentadores na rádio e na televisão) que ostensivamente consideram que os professores do ensino básico e secundário uma classe pouco profissional, com imensos privilégios e luxuosas remunerações…
E a melhor de todas, a que considero verdadeiramente paradigmática, foi omitida pela maioria dos órgãos de comunicação social: Mais de 90% dos alunos portugueses afirmaram ter uma imagem positiva dos seus professores!
O relatório conclui que os professores portugueses são os que têm a imagem mais positiva de entre os docentes dos 33 países da OCDE, tendo em 2006 aumentado 10 pontos percentuais.
O mesmo relatório conclui que os professores portugueses estão sempre disponíveis para as ajudas extras aos alunos e que mantêm com eles um excelente relacionamento.
Estas evidências são altamente abonatórias para os professores portugueses e deveriam ter sido amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social ( e pelos habituais “fazedores de opinião” luxuosamente remunerados que escrevem para os jornais ou são comentadores na rádio e na televisão) que ostensivamente consideram que os professores do ensino básico e secundário uma classe pouco profissional, com imensos privilégios e luxuosas remunerações…
Uma classe profissional que deveria ser acarinhada e apoiada por todos, que deveria ter direito às melhores condições de trabalho (salas de aula, equipamento, formação, etc.) e que tem sido maltratada pelo poder político e por todos aqueles que tinham o dever de estar suficientemente informados para poder produzir uma opinião isenta para os demais membros da comunidade.
Ao conjunto destas evidências acresce outra, onde o papel do professor é determinante: a inclusão.
O relatório revela-nos que Portugal é o sexto pais da OCDE cujo sistema educativo melhor compensa as assimetrias sócio/económicas!
E ainda refere que o nosso país tem a maior percentagem de alunos carenciados com excelentes níveis de desempenho em leitura.
Nada acontece por acaso! Os professores portugueses são excelentes profissionais, pessoas que se dedicam de corpo e alma aos seus alunos, mesmo quando são vilipendiados e ofendidos por membros de classes profissionais tão corporativistas (ou mais!) que a dos professores!
Como diz a quase totalidade dos alunos, os professores são excelentes pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar os seus alunos. Esta é que é a realidade dos professores das escolas do ensino básico e secundário! Obviamente que, como em todas as demais classes profissionais, haverá excepções à regra, aqueles que não cumprem, não assumem as suas responsabilidades, não justificam o ordenado que recebem. Mas, assim como uma andorinha não faz a primavera, também uma ovelha negra não estraga um rebanho.
Pergunto: porque se escondem os arautos da desgraça, detentores da verdade absoluta, que estão sempre na linha da frente para achincalhar os professores do ensino básico e secundário. Estranha-se o silêncio."
Ao conjunto destas evidências acresce outra, onde o papel do professor é determinante: a inclusão.
O relatório revela-nos que Portugal é o sexto pais da OCDE cujo sistema educativo melhor compensa as assimetrias sócio/económicas!
E ainda refere que o nosso país tem a maior percentagem de alunos carenciados com excelentes níveis de desempenho em leitura.
Nada acontece por acaso! Os professores portugueses são excelentes profissionais, pessoas que se dedicam de corpo e alma aos seus alunos, mesmo quando são vilipendiados e ofendidos por membros de classes profissionais tão corporativistas (ou mais!) que a dos professores!
Como diz a quase totalidade dos alunos, os professores são excelentes pessoas que estão sempre disponíveis para ajudar os seus alunos. Esta é que é a realidade dos professores das escolas do ensino básico e secundário! Obviamente que, como em todas as demais classes profissionais, haverá excepções à regra, aqueles que não cumprem, não assumem as suas responsabilidades, não justificam o ordenado que recebem. Mas, assim como uma andorinha não faz a primavera, também uma ovelha negra não estraga um rebanho.
Pergunto: porque se escondem os arautos da desgraça, detentores da verdade absoluta, que estão sempre na linha da frente para achincalhar os professores do ensino básico e secundário. Estranha-se o silêncio."
Texto de Margarida Rufino, in "Jornal de Cascais" de 09/01/2011