Era uma vez uma árvore... Vivia numa floresta fértil e com um potencial de vida ímpar. Para aquela árvore, cada dia era um desafio: o desafio da vida. Todos os dias tentava se superar a si, sempre em prol do bem comum e do próximo. Sabia que esta dedicação aos outros era a melhor forma de crescer em equilíbrio. Se crescesse mais do que os outros, sentir-se-ia só, lá nas alturas, e a vida não teria sentido. Se todas as suas amigas à volta crescessem mais do que ela, a luz deixaria de lhe chegar e acabaria por sucumbir. Assim, para ela, apenas havia uma forma de encarar a vida: crescerem todos em cooperação, lado a lado.
Como ela, havia outras árvores naquela floresta. Partilhavam sempre as suas folhinhas que caíam, com as árvores próximas, folhas essas que se transformariam, mais tarde, em matéria inorgânica essencial à floresta. Na altura da polinização, aguardavam por dias de mais vento, para libertarem o polén de forma que chegasse às outras árvores e as tornassem muito férteis. Libertavam oxigénio de forma que chegasse a todas as árvores da floresta.
Infelizmente, muitas outras árvores não encaravam a vida dessa forma. Viviam demasiadamente preocupadas com cada rebento ou ramo que viam crescer nas árvores próximas e viviam a vida a olhar, constantemente, para os seus nós e entrenós. Enquanto cresciam, aproveitavam-se da bondade e da partilha de algumas vizinhas. Ansiavam crescer, mas como viviam imbuídas de inveja e de ganância, apenas tinham uma solução para o fazer: tapando a luz ao próximo e nunca partilhando as coisas boas, guardando-as só para si. Desvalorizavam tudo o que a árvore vizinha dava e, pelas costas, ainda desdenhavam dela.
Nessa floresta, havia também um grande número de árvores que pouco ligavam a si e aos outros. Viviam só por viver. Tudo era-lhes indiferente, desde que lhes chegasse um pouco de sol, água, sais minerais e oxigénio... Não se preocupavam em lutar e trabalhar pelas coisas!
As árvores que prezavam a cooperação, começaram a ficar tristes, muito tristes. Todos os dias davam demais pelos outros, mas aos poucos começaram a aperceber-se que viviam num mundo de parasitismo. Eram ignoradas e exploradas. Na altura da polinização, partilhavam pólen e não recebiam nada em troca. Precisavam muito do polén das árvores próximas, mas este não vinha. A cada ano que passava, os frutos eram cada vez em menor número e de menor qualidade, apesar de continuarem a se dedicar aos outros. Esgotavam os seus recursos. O egoísmo desenfreado apoderou-se da floresta. Aquelas árvores, que viviam para si, começaram a crescer e a tapar a luz às que queriam viver em sociedade. Por sua vez, estas queriam muito crescer com as outras, mas eram sempre abafadas. Ainda pensaram procurar na floresta outras árvores cooperativas, só que viviam muito dispersas e não tinham forma de se juntar. Aquelas raízes, apesar de lhes fornecerem a água e os sais minerais essenciais para a realização da fotossíntese, não as deixavam sair do lugar e a luz era cada vez menos. Foram morrendo uma a uma... já não conseguiam produzir o seu alimento. Já não conseguiam produzir oxigénio suficiente para respirarem e as vizinhas nunca o partilhavam.
Nessa floresta, havia também um grande número de árvores que pouco ligavam a si e aos outros. Viviam só por viver. Tudo era-lhes indiferente, desde que lhes chegasse um pouco de sol, água, sais minerais e oxigénio... Não se preocupavam em lutar e trabalhar pelas coisas!
As árvores que prezavam a cooperação, começaram a ficar tristes, muito tristes. Todos os dias davam demais pelos outros, mas aos poucos começaram a aperceber-se que viviam num mundo de parasitismo. Eram ignoradas e exploradas. Na altura da polinização, partilhavam pólen e não recebiam nada em troca. Precisavam muito do polén das árvores próximas, mas este não vinha. A cada ano que passava, os frutos eram cada vez em menor número e de menor qualidade, apesar de continuarem a se dedicar aos outros. Esgotavam os seus recursos. O egoísmo desenfreado apoderou-se da floresta. Aquelas árvores, que viviam para si, começaram a crescer e a tapar a luz às que queriam viver em sociedade. Por sua vez, estas queriam muito crescer com as outras, mas eram sempre abafadas. Ainda pensaram procurar na floresta outras árvores cooperativas, só que viviam muito dispersas e não tinham forma de se juntar. Aquelas raízes, apesar de lhes fornecerem a água e os sais minerais essenciais para a realização da fotossíntese, não as deixavam sair do lugar e a luz era cada vez menos. Foram morrendo uma a uma... já não conseguiam produzir o seu alimento. Já não conseguiam produzir oxigénio suficiente para respirarem e as vizinhas nunca o partilhavam.
Todas as outras árvores, a viver em torno dos seus nós, deixaram de poder contar com a dádiva e partilha das árvores que sucumbiram. Apesar de viverem perto umas das outras, a solidão imperava. Deixaram de receber pólen das outras árvores. Deixaram de dar frutos... Ano após ano, a floresta foi ficando estéril. Hoje, a floresta deixou de ser floresta e é apenas um conjunto de árvores isoladas. Apenas lhe sobra a solidão e uma nesga de tempo...
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