"“Temos de dar um passo atrás para dar dois à frente”, disse Passos Coelho, durante a sessão de abertura do congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), em Lisboa." (Jornal o Público de 23/11/2011 http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/passos-coelho-seria-um-embuste-dizer-que-a-economia-vai-crescer--1522189)
Queria tanto acreditar ...
Estamos num beco sem saída, criado pelos nossos sucessivos governantes e pelo "poder económico" que tem ditado as leis do Mundo onde vivemos!
É verdade que temos de tentar resolver o problema criado. O governo optou por um caminho... um caminho onde a cartografia ainda não chegou, onde os mapas não existem, onde ninguém o conhece (embora dê a sensação que é o mesmo que a Grécia está a percorrer). Para afastar o Monstro criado (não pelo cidadão comum), também não sei que caminho tomar, mas não posso ser hipócrita ao ponto de dizer que acredito num Sr. Condutor que, para além de não conhecer nem prever os percalços da rota traçada, continua a pôr apenas os passageiros de 2ª e 3ª classe a atestar constantemente o depósito de combustível do autocarro. O condutor, o cobrador e os passageiros de 1ª continuam a viajar em classe executiva, à custa dos de 2ª e 3ª. Ainda alguém poderia acreditar ... se a austeridade fosse repartida por todos os passageiros... como se vivêssemos num sistema democrático!
Pelo menos há pequenos gestos que podemos fazer no nosso dia a dia e nos tempos de crise que atravessamos, para nos ajudarmos (passageiros de 2ª e 3ª) e ajudar Portugal (pertencente a estes passageiros, pois são eles que o sustentam e pagam os erros dos de 1ª).
Fica aqui uma pequena dica que recebi na minha caixa de correio eletrónico, para este Natal (porque ainda temos um bocadinho do nosso Subsídio de Natal):
"Vamos comprar os presentes de Natal através de pequenos empreendedores: a vizinha que vende doces caseiros, o artesão que faz bijutaria, a nossa amiga que vende pela internet, a avó que faz malinhas em tricôt ou aquele artista que pinta quadros, etc... Façamos com que o nosso dinheiro chegue a pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim também estaremos a contribuir para que mais alguém tenha um Feliz Natal"
Para terminar, fica aqui uma frase de Ganhdi para o Sr. Primeiro Ministro:
"Acreditar em algo e não o viver, é desonesto".
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