quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"Lidermite"

        Quase todos os líderes que conheço são atacados, após algum tempo na "cadeira do poder", por um estranho síndrome ao qual dou o nome de "Lidermite". Os primeiros sinais do ataque do vírus, começam por se manifestar logo desde o início: - os movimentos e a ação deixam de corresponder ao discurso (antes de ter o cargo); - a informação processada pelo cérebro não corresponde à coordenação motora da língua, provocando uma vocalização que quase sempre se traduz em "inverdades"; - os músculos parecem perder a elasticidade que os caracterizam, tornando-se rígidos e o andar torna-se no tipo "de alguém que tem uma palha enfiada no esfíncter anal", tomando poses esquisitas; outros sinais físicos surgem, mas o mais preocupante é a perda da noção do mundo real onde vivem. Tornam-se egocêntricos, esquecendo a dimensão humana que os deveria caracterizar. No Mundo onde se faz de conta que há democracia, esquecem-se que chegaram à cadeira do poder porque alguém os colocou lá (nem que seja pelo voto do povo)!
        Fica aqui um exemplo de "lidermite", ilustrado por uma história verídica, publicada pela Reader's Digest e que correu as caixas de correio eletrónico de muitos cibernautas.


        "Numa ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa, Michelle,  e foram a um restaurante não muito luxuoso, porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina.

      Estando sentados à sua mesa no restaurante, o dono pediu aos guarda-costas para aproximar-se e cumprimentar a primeira dama,  e assim o fez.
         Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle: Qual é o interesse deste homem em te cumprimentar?
        Michele respondeu:
Acontece, que na minha adolescência, este homem foi apaixonado por mim,durante muito tempo.
        Obama disse então: Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?
        Michelle respondeu: Não, meu querido, se eu tivesse me casado com ele, hoje ELE seria o Presidente dos Estados Unidos."


        Dedico este "post" a todas as "grandes" mulheres que me ajudaram a ser quem sou: avós, mãe, irmã, esposa e filhas. O meu OBRIGADO!

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