"Chapéus Há Muitos", mas como os chapéus do Pico, da Montanha do Pico, não conheço. A Montanha, ao longo dos anos, tornou-se mestre nas previsões meteorológicas, dizendo às suas populações o tempo que viria nos dias seguintes. Os seus chapéus ou "capelos", tudo prevêem! Existem os chapéus do bom tempo, existem os "capelos" do mau tempo. Por vezes a montanha parece longe, por vezes parece perto. Por vezes, colabora na formação da Nuvem da Praínha, um prenúncio de mau tempo, uma nuvem gigantesca que se estende de Oeste para Leste, desde a Madalena até à Praínha do Norte. Riscos e rabiscos de nuvens nos fazem antever vento... mil e uma formas de Nuvens que a Montanha ajuda a moldar para nos fazer prever o tempo.
A vida não quis que convivesse diariamente com este Céu, enfeitado com belas nuvens, moldadas pela Montanha do Pico. Sempre que mudei de sítio, procurei conhecer os outros céus. De início tudo se torna difícil, porque não tenho Sua Majestade (O Pico) para me moldar o Céu. Olhar o Céu sem o compreender, nem prever o futuro (em termos meteorológicos e não só) é sempre difícil para um Picaroto. Mas, para este ser, seja lá qual for o sítio onde estiver, é sempre possível em cada nuvem ver uma réstia de esperança, e acreditar que aquela nuvem foi moldada no Pico e arrastada para outras longitudes! Afinal, vivemos todos debaixo do mesmo Céu!
Olá Rui!
ResponderExcluirSou a Emília que está na Madeira e que já há muito tempo não tem espreitado o teu Blog, mas não resisto a imagens tão únicas do Pico como as que tens aqui! Obrigada por me teres deixado contactar sua "Majestade" através da tua escrita e das tuas recordações!! Sim, vivemos todos debaixo do mesmo céu, mas o céu que cobre as ilhas da Madeira e dos Açores é muito mais azul e belo que no continente (perdoem-me pela ousadia!). Mas as ilhas são belezas únicas que nos marcam para sempre!! Obrigada meu amigo picaroto por me deixares voar um pouco, pois sabe tão bem!! Bjs e abraços para ti e as tuas 3 mulheres! Emília
Amiga Emília,
ResponderExcluirÉ sempre um prazer enorme encontrar-te aqui neste cantinho! As tuas são tão sentidas que eu as sinto sem reservas. É extraordinário como uma Continental, tem a alma de alguém que vive (e nasceu) num pedacinho de terra no meio do Atlântico!
Abraço para ti e para toda a família,
Rui
"... as tuas palavras ..."
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